O consumidor de energia elétrica no Estado vai ter, de agora em diante, que se acostumar com o novo nome da concessionária do setor: Equatorial Energia Pará. Foi o que a empresa anunciou nesta quinta-feira (5) em Marabá, sepultando de vez o nome de Companhia Elétrica do Pará (Celpa), ainda remanescente dos tempos de estatal. Passa a ser representada pelo nome da sua controladora, a Equatorial, dona de outras empresas pelo país.
Em Marabá, houve um evento específico no Carajás Centro de Convenções, para imprensa e outros convidados, no qual a concessionária disse que está promovendo uma evolução da marca e faz parte do plano de expansão do Grupo Equatorial Energia, que atualmente é responsável pela gestão de mais três companhias de distribuição de energia: Equatorial Maranhão, Equatorial Piauí e Equatorial Alagoas.
Com o reposicionamento, o Grupo quer consolidar, também no Pará, uma mudança de atitude e oferecer ainda mais benefícios à população paraense, com investimentos em tecnologia, responsabilidade social e cultura.
O anúncio também foi feito de forma simultânea nas sedes das regionais de atuação da empresa, que ficam localizadas em Belém, Santarém, Castanhal e Altamira.
Em termos práticos, a evolução da marca significa que a empresa passará de forma gradativa por uma mudança de identidade visual em todos os seus produtos, nos ambientes físicos e digitais.
O presidente da Equatorial Energia Pará, Marcos Almeida, explica que “Em todos esses anos, enquanto Celpa, enfrentamos muitos desafios, mas com determinação, um modelo de gestão vencedor e mais de R$ 5,7 bilhões em investimento, conseguimos avanços em diversas áreas. Então, essa mudança celebra essas conquistas e, principalmente, marca a entrada em uma nova era, em que faremos muito mais pela melhoria dos serviços, desenvolvimento do Estado, responsabilidade social e valorização da Cultura do Pará”, diz Marcos.
COMPROU POR 1 REAL
A Celpa (Centrais Elétricas do Pará) foi comprada pela Equatorial Energia, controlada pela Vinci Parners, em setembro de 2012 pelo valor simbólico de 1 real. A empresa, que distribui energia a 7,4 milhões de pessoas em 143 municípios do Norte do país, pertencia ao grupo Rede Energia, desde a privatização.
Em fato relevante, a Equatorial esclareceu na época que o preço da aquisição se devia ao fato de a Celpa encontrar-se em recuperação judicial. A dívida da empresa chegava a 3,4 bilhões de reais, sem contar impostos pendentes, que estariam avaliados em cerca de 500 milhões de reais.
Com a transação, a Equatorial ficou com 65,18% do capital votante da Celpa e 61,37% das ações totais da empresa. A companhia também é controladora das antigas Cemar (Companhia Energética do Maranhão) e Cepisa (Companhia Energética do Piauí), agora batizadas de Equatorial Energia Maranhão e Equatorial Energia Piauí.
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